24 de AGOSTO de 2023
Em contextos cada vez mais interconectados digitalmente, onde há crescente complexidade das redes e crescimento do uso de dispositivos e aplicativos, a visibilidade total da rede é essencial para que possíveis ameaças e vulnerabilidades sejam identificadas e respondidas.
Nesse sentido, a visibilidade na rede não se limita apenas a compreender a estrutura e o funcionamento de uma rede, mas também envolve o monitoramento contínuo da sua superfície de ataque, com o objetivo de identificar possíveis vias de entrada para invasores em potencial. É crucial compreender se sistemas críticos apresentam vulnerabilidades, antecipar as consequências de eventuais violações e assegurar que as capacidades e os processos necessários para proteger as operações estejam prontamente disponíveis em caso de um ataque.
Um ponto importante que as organizações têm avaliado diz respeito a velocidade e agilidade com que podem inovar seus sistemas de segurança, sendo capazes de se adaptar a ambientes em mudança. Quando uma organização consegue aliar agilidade e visibilidade de rede, ela ajusta-se de forma ágil às mudanças e reage de maneira eficaz às ameaças emergentes.
Podemos dizer, portanto, que a visibilidade na rede transcende a mera observação e se torna uma ferramenta estratégica que facilita uma abordagem proativa à segurança cibernética. E esta visibilidade da rede é ainda mais crítica quando consideramos o Gerenciamento da Superfície de Ataque.
Mas, o que é o Gerenciamento da Superfície de ataque?
Na prática, o Gerenciamento da Superfície de Ataque (ASM) adota uma abordagem que visa identificar, avaliar e priorizar riscos por meio da análise abrangente da superfície de ataque de uma organização. Isso abrange todas as possíveis abordagens que um invasor pode explorar para comprometer os sistemas: servidores, sistemas web, aplicações, o Diretório Ativo (AD), ambientes em nuvem, redes, controles de cibersegurança e mapeamento do caminho do ataque, desde as instalações físicas até a nuvem e vice-versa.
A partir da análise desta diversidade de componentes, o ASM proporciona uma visão funcional da postura de segurança de uma organização, permitindo a criação de perfis de risco baseados em ativos, a identificação de lacunas de segurança, o mapeamento das vias de ataque e as áreas de força e de vulnerabilidade. Como uma abordagem estratégica, o ASM fornece insights para a tomada de decisão de segurança baseada em dados, o que reduz o risco de violações bem-sucedidas.
Alguns dos recursos das soluções de ASM:
1. Varredura do Diretório Ativo (AD):
- Importância contínua do Diretório Ativo (AD) como alvo de invasores;
- Papel central da varredura do AD nas soluções de ASM;
- Identificação de problemas críticos no AD, como delegação inadequada e configurações inseguras.
2. Varredura de má configuração na nuvem:
- Desafios enfrentados com a crescente adoção de ambientes multi-cloud;
- Identificação de vulnerabilidades, como políticas de senha fracas, em ambientes em nuvem.
3. Descoberta de redes e varredura de vulnerabilidades:
- Capacidade de descobrir redes e realizar varreduras em ambientes local e em infraestrutura em nuvem;
- Correlaciona dados de diversas ferramentas para melhorar a resposta a incidentes.
Para um melhor resultado do ASM, é importante que se combinem outras soluções, como o gerenciamento de vulnerabilidades e a validação de segurança cibernética. Enquanto o gerenciamento de vulnerabilidades se concentra na identificação, classificação e rastreamento de vulnerabilidades que podem ser exploradas, a validação de segurança cibernética facilita e amplia a validação e visa confirmar, testar e garantir a eficácia das medidas de segurança implementadas em sistemas, redes, aplicativos e ambientes digitais em geral. Ao combiná-las com o ASM, as equipes de segurança podem localizar rapidamente os sistemas em risco e priorizar a remediação dos sistemas que possuem uma vulnerabilidade de preocupação, além de ter informações sobre onde os caminhos de ataque são validados e o que os controles de segurança estão alertando e detectando efetivamente.
A Integrasul, procurando ajudar as organizações a fortalecerem suas posturas de segurança cibernética, tem uma parceria com a Cymulate, uma plataforma de simulação de violação e ataque (BAS) líder de mercado que permite realizar simulações de ataque abrangentes, cobrindo cada camada de controles de segurança. Com a Cymulate, as empresas podem:
- realizar simulações de ameaças em tempo real em toda a sua infraestrutura digital,
- obter insights valiosos sobre possíveis pontos de vulnerabilidade,
- testar a eficácia de seus controles de segurança.
A partir do uso do Cymulate, as organizações podem descobrir os pontos fortes e as lacunas na segurança, identificando onde os controles estão operando corretamente, onde os recursos devem ser alocados para reduzir o risco e onde existem redundâncias que podem ser consolidadas para reduzir o orçamento geral. Nesse sentido, o ASM e a simulação de violação e ataques fornecem uma estratégia proativa e eficaz para identificar e gerenciar as vulnerabilidades nos sistemas, tomando as medidas corretivas e preventivas antes que um ataque ocorra.
Fonte: https://m3corp.com.br/como-entender-e-lidar-com-vulnerabilidades-em-sistemas-criticos-com-cymulate/